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19/07/2015

A POLITICA DE PAIÇANDU ANALISADA DE ÂNGULOS DIFERENTES

Esta última semana em Paiçandu, foi de longe, a mais agitada em nossa política. Pela segunda (ou seria terceira?) vez Paiçandu iria votar a cassação de um Prefeito. Um Prefeito que não respondeu a nenhum questionamento, um  prefeito que teve atitudes duvidosas e, segundo o relatório final da comissão processante que o investigava, teve responsabilidade no caso dos pneus doados pela Receita Federal. Charge de Mariano para A Charge Online. Sabemos que um vereador tem o dever e a responsabilidade de fiscalizar as atividades do executivo e, mesmo assim ,o prefeito Tarcísio acusa os vereadores que o investigavam de estarem "perseguindo" ele simplesmente pelo fato dos vereadores fazerem oque são pagos para fazer: Fiscalizar e investigar. Mesmo assim se o Prefeito estivesse mesmo sendo perseguido, durante toda essa "epopéia" que foi as investigações, porque simplesmente não prestou esclarecimentos ?. De fato ocorreu uma perseguição. O executivo contra o legislativo. O Prefeito lutando pelo direito de não ser investigado nem questionado. Primeiro - ao iniciar a comissão processante - o prefeito dá entrada num pedido de afastamento de um dos vereadores que o investigava. Sem sucesso, o Prefeito dá continuidade a sua perseguição pedindo o afastamento do mesmo vereador no diretório do partido de ambos (Prefeito e vereador são do mesmo partido). Em nenhum dos casos o Prefeito obteve sucesso. Logo, veio o pedido publicado no diário oficial para que o prefeito comparecesse a comissão processante e desse depoimento. Uma chance de se explicar e provar que todos estavam errados. O Prefeito manda um atestado médico sem o CID da doença e não comparece. Nova oportunidade. Novamente o prefeito falta ao depoimento e nesta vez, não se preocupa em justificar a ausência. Porque tanto medo dos vereadores fazerem o seu trabalho ? Porque tantas duvidas e nenhuma resposta ?. Os vereadores Diego Sanches, Marcelo Enumo e Toninho do PT finalizam o relatório (sem depoimento algum do Prefeito Tarcísio) e a Câmara marca uma audiência pública para julgar o Prefeito. Daí em diante oque foi visto pode ser chamado de Desespero. Vídeos e mais vídeos pipocaram da página do Prefeito dizendo como ele é trabalhador e o quanto ele foi bom para cidade e é. Secretários cargos comissionado e todo tipo de gente que recebe dinheiro público para defende-lo encheram as redes sociais para dizer que o Prefeito tinha que continuar e que um golpe estava sendo organizado para cassa-lo. Carros de som andavam pela cidade em tom ameaçador dizendo que "Se o prefeito sair, Paiçandu não terá paz, deixe o prefeito" e um dos atos mais abomináveis surgiram em seguida. A cidade amanheceu na quinta-feira (dia da audiência) totalmente pichada com os dizeres "Democracia sim!! Golpe não!!". De alguma forma, alguém ou "alguns" resolveram que pichar propriedades privadas seria o necessário para permitir que o Prefeito continuasse a trabalhar duramente para melhorar a cidade (como por exemplo, licitando R$ 500 mil reais em salgadinhos, grande investimento). Mas a cartada final veio depois, em meio a protestos orquestrados e devidamente pagos, a sessão do dia 16/07/2015 nem ao menos foi iniciada pois uma liminar judicial dizia que o Prefeito tinha direito a 5 dias úteis para se explicar sobre as acusações. O questionamento que aqui proponho é: Porque o Prefeito não se defendeu nas duas vezes em que foi chamado para depor?. Por fim, chegamos ao seguinte conceito de politica de acordo com as pessoas que apoiam tais práticas: Sessão para julgar um relatório elaborado por uma comissão de vereadores = Golpe. Liminar na justiça para impedir uma sessão que julgaria um relatório elaborado por uma comissão de vereadores = Democracia.

Fonte Blog Perna/Folha de Paiçandu

Um comentário:

  1. O perna apenas re-publicou. Os créditos são exclusivos a Folha.

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