POLICIA CIVIL PRENDE DOIS IRMÃOS EM PAIÇANDU ACUSADOS DE TRAFICO DE DROGAS E TENTATIVA DE HOMICIDIO

Suspeitos de envolvimento em crimes distintos roubo, tráfico de drogas e tentativa de homicídio, os irmãos Willian Maycon Farias, 22 anos, o "Willinha", e Wesley Farias Campanha, 18, residentes em Maringá, foram presos na manhã desta Quarta Feira (8) pela Polícia Civil. Na casa onde a dupla foi detida, no Jardim Pioneiro, em Paiçandu, os agentes encontraram 107 pedras de crack embaladas para venda e R$ 3,5 mil, dinheiro supostamente oriundo do tráfico de entorpecentes. De acordo com o chefe da Seção de Furtos e Roubos (SFR) da 9ª Subdivisão Policial, investigador Everaldo Fernandes, a localização dos jovens teve início durante as investigações sobre um roubo a residência ocorrido em fevereiro passado no Parque Cidade Nova, em Maringá. Elas apontaram Willian como um dos supostos autores. Ainda durante as investigações, os policiais descobriram que o suspeito também estava envolvido com o tráfico e mudado, junto com o irmão Wesley, que figurava como suspeito de envolvimento em um assalto contra uma empresa gráfica, em março passado, para a periferia de Paiçandu. Ainda segundo o chefe da SFR, Willian também já era procurado por uma tentativa de homicídio ocorrida na noite de 17 de março contra Diego Gustavo Rodrigues Ramos, 19. Ele não foi morto a tiros porque conseguiu fugir em alta velocidade em uma motocicleta. Em depoimento, Ramos apontou Willian como autor do atentado e contou que o oponente chegou a segui-lo com outra moto e efetuou três tiros de pistola 9 mm em sua direção. Na ocasião, um policial da Rotam, da Polícia Militar (PM), que atendeu a ocorrência, relatou à Polícia Civil que ao checar o celular de Ramos encontrou uma conversa privada da vítima com um amigo combinando pegar "Willinha". Considerado pela Polícia Civil como de "alta periculosidade", Willian foi transferido, à tarde, para a Casa de Custódia de Maringá (CCM). "Diante da importância dele para esclarecimento de crimes praticados e outras suspeitas, optamos por mantê-lo em uma unidade prisional mais segura", explicou Fernandes. Fonte O Diário