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20/10/2015

A MALDIÇÃO DE SER VICE PREFEITO EM PAIÇANDU

Quem é o próximo 
A palavra pode parecer meio pesada, mas em Paiçandu nas ultimas gestões todos os prefeitos e vice prefeitos romperam politicamente seus compromissos e se transformaram em inimigos políticos. Dada as circunstâncias de que cada caso é um caso, vejamos o que antecedeu cada um deles. Em 2003 após a justiça determinar novas eleições em Paiçandu, Moacyr José de Oliveira apontado como mentor das denuncias da época foi candidato pelo PMDB tendo como seu vice o comerciante Nelson Teodoro de Oliveira. Vistos como salvadores da pátria Paiçanduense foram eleitos após uma sucessiva alternância de poder entre membros do mesmo grupo. Governaram por um ano e seis meses. Em 2004 a mesma chapa buscou a reeleição e de forma até surpresa obtiveram juntos a maior votação da historia política de Paiçandu. Mas nem tudo são flores. Nelson Dayane queria um espaço no governo de Moacyr José de Oliveira, para alavancar seu nome e em 2008 ser o candidato a prefeito. Mas do atual prefeito ele recebeu apenas um: “SOME AQUI DA PREFEITURA” Nelson chegou até ser secretario de Saúde, mas se afastou da prefeitura após rompimento com Moacyr José de Oliveira. Mas como dizem os antigos, DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM. Espalhou-se pela cidade na época que o vice Nelson Dayane arquitetou a cassação de Oliveira. E de fato isso ocorreu faltando um ano e oito meses para o termino do mandato de Oliveira. A Câmara cassou o mandato de Moacyr José por unanimidade, o castigo veio a cavalo. O então vice prefeito assumiu a prefeitura e pode-se se dizer que deu o troco. Mas isso é meramente especulatório. Dayane não quis disputar as eleições de 2008, uns dizem que por impedimento da família já outros que porque ele não teria chance contra uma oponente que vinha forte para as eleições de 2008 Maria Rita. Eis que o cenário político mudou e o PMDB que já havia vencido as eleições de 2003 e 2004, seguiu forte e disputou as eleições de 2008, agora o candidato foi o vereador Vladimir da Silva, Maria Rita que tinha tudo para ser prefeita, abriu mão da disputa, segundo dizem, não tinha recursos financeiros para a sua campanha. Rita aceitou ser vice de Vladimir da Silva, sonhando com o dia que assumiria a prefeitura de Paiçandu ao menos no período em que o prefeito se afastasse, mas isso não aconteceu e o clima entre Maria Rita e Vladão já não era mais o mesmo ao que antecedeu as eleições municipais. Sem espaço no governo do PMDB Maria Rita, no ditado popular deixou o bonde passar. Mas como se já não bastasse o rompimento dos vices em 2004 e 2008 em 2012 não foi diferente. O atual prefeito Tarcísio Marques dos Reis e o atual vice prefeito Waldir Waltermann, já não estão mais em sintonia. Waltermann que também sonhou em sentar na cadeira de prefeito, esta vendo o tempo passar e o fim do mandato chegar, pois o atual prefeito se ausenta por 14 dias, mas não fica 15 para que o vice prefeito assuma. A maldição de ser vice prefeito em Paiçandu parece ser algo enigmático. Os interesses pessoais estão acima dos políticos e os interesses políticos acima da população. E desta forma entra mandato e sai mandato e tribulações continuaram acontecendo. E a maldição de ser vice prefeito em Paiçandu ainda ronda os grupos políticos da cidade. Você me serve na campanha, mas pro meu mandato não. Seria assim o pensamento dos últimos prefeitos que venceram as eleições no município? Difícil dizer, porem assim tem sido. Mas uma das perguntas que não quer calar é a seguinte. Quem terá coragem de ser vice prefeito de Tarcísio Marques em 2016? e nas outras chapas quem vai se arriscar. Enquanto em Paiçandu os grupos políticos pensarem apenas nas vantagens e benefícios que a política pode proporcionar dificilmente teremos um executivo unido onde prefeito e vice falem a mesma língua. Até porque vice é vice e desse ninguém se lembra.

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