No pedido de expulsão do vereador Diego Matheus Sanches, presidente do PT de Paiçandu, encaminhado ao Conselho de Ética do Partido dos Trabalhadores do Paraná, o prefeito Tarcísio Marques dos Reis o acusa de articular a cassação de seu mandato. O pedido de expulsão foi protocolizado em 23 de fevereiro em Curitiba e tornado público esta semana, através deste modesto blog. Diego Sanches, que comandou a câmara até o final do ano passado, preside desde fevereiro uma Comissão Processante que investiga a participação do prefeito na apropriação indevida de 145 pneus novos, doados ao município pela Receita Federal, que resultou no afastamento, em outubro passado, do secretário de Turismo, Valdir da Fonseca (PT), a pedido do Ministério Público. Fonseca e outras três pessoas tiveram os bens indisponibilizados. Depois de enfatizar que a relação de seu governo com o partido "não possui a plenitude desejável", o prefeito relata que o Legislativo já havia arquivado duas comissões processantes contra sua gestão e que tem informações de que elas foram articuladas por membros da executiva do PT e entregues na câmara por 'laranjas' "capitaneados pelo vereador Diego Matheus Sanches". Segundo Tarcísio, Diego utilizou-se da tribuna para "denúncias gravíssimas de natureza caluniosa" ao chefe do Executivo e ao vereador José Luiz de Oliveira Carneiro, o Luizinho do PT. O prefeito informou ao Conselho de Ética do PT que foi o então presidente do Legislativo paiçanduense quem solicitou através de requerimento a exoneração do secretário de Turismo, "que é do PT". O requerimento foi rejeitado por 5 votos a 4, mas que Diego, "não satisfeito, colocou a pauta novamente em votação, desrespeitando o regimento interno" da câmara. Ao final do pedido de expulsão, Tarcísio cita a última eleição da mesa executiva da Câmara de Paiçandu. Segundo ele, havia um acordo com outras forças locais para a composição da nova mesa, não honrado pelo PT. "O que mais nos preocupado com as negociações ocorridas para o rompimento do acordo político, chegando inclusive pela manutenção de cargos de confiança filiados ao PT e indicados pelo atual presidente do PT, e ainda, pasmem, a articulação para a cassação do mandato legítimo conquistado pelo Partido dos Trabalhadores dessa cidade". Rigon
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