Polícia descobre local em que
padre foi agredido e roubado em Maringá. A prisão pela polícia de um homem
e a apreensão de três adolescentes acusados de terem roubado e agredido o padre
Jéferson Batista da Cruz acabou trazendo à tona a verdadeira localização de
onde o crime aconteceu. Segundo a polícia, o padre não estava saindo de um
shopping, como afirmou inicialmente o religioso, mas em um ponto de Maringá
conhecido por homossexuais como local de encontros. O padre, que é pároco da
paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Paranacity (a 73 km de Maringá), foi agredido
e roubado na noite de sexta feira (17), e foi trancado no porta malas do
próprio carro. Ele foi liberado horas depois em uma propriedade rural na região
sul da cidade, próximo ao conjunto Porto Seguro. No início, o padre disse à
polícia que foi surpreendido e rendido por quatro homens armados e encapuzados
no semáforo da rotatória da praça Yamaguchi, entre a avenida Paranavaí e
PR317, por volta das 21h30, minutos após ele deixar um shopping. Entretanto,
com a prisão dos acusados, a polícia descobriu que o religioso foi rendido na
Rua Monlevade, que liga as avenidas Horácio Raccanello e Colombo, na zona
industrial conhecida como Sanbra, que seria um ponto de encontro de
homossexuais. Investigação: O delegado chefe da 9ª Subdivisão
Policial de Maringá, Osmir Ferreira Neves Júnior, disse que a prisão dos responsáveis
pelo roubo foi resultado de uma investigação iniciada pela polícia há cerca de
20 dias, depois que quatro assaltos foram registrados no local, que culminaram
com os bandidos levando carros das vítimas. Os assaltantes deram à polícia uma
versão diferente da contada pelo padre Jeferson. Segundo eles, o grupo costuma
praticar roubos no local e encontraram o carro do padre, um Fox, parado com
três pessoas no interior. Segundo eles, não aconteceu agressão física. O delegado
espera ouvir o padre ainda nesta quarta feira, principalmente para saber o
porquê de ele ter dito que foi abordado próximo ao shopping, que foi agredido,
trancado no porta malas do próprio carro e abandonado em uma área rural. Medo: O
advogado do padre, Laert Mantovan Júnior, adiantou na manhã desta quarta feira
que o padre Jeferson admitiu que realmente o local do crime foi outro, que não
se tratava de quatro elementos e sim três. Segundo ele, o padre contou uma
versão fantasiosa porque teria sido ameaçado pelos assaltantes e tinha medo de perseguição.
O sacerdote estaria no local fazendo um trabalho de auxílio religioso, que não
seria uma rotina da paróquia à qual pertence, mas uma atividade de cunho
pessoal. De acordo com Laert Mantovani, padre Jeférson lhe informou que foi
ameaçado de morte por alguns dos criminosos, caso relatasse à polícia sobre o
local do roubo. Por medo e diante das agressões físicas sofridas, na descrição
sumária da ocorrência constante no Boletim de Ocorrência realizado junto à Polícia
Civil, o padre não relatou as circunstâncias reais com relação ao local. Porém,
ressalta o advogado, que o roubo efetivamente aconteceu, sendo o padre vítima
do crime. Ainda segundo o advogado Laert Mantovani, padre Jéferson reconheceu
que o local do crime foi na avenida Monlevade em Maringá. “Padre Jéferson nos
contou que ele estava fazendo um trabalho de aconselhamento a homossexuais,
quando sofreu as agressões. Este trabalho já era realizado há algum tempo pelo
padre, que conhecia vários homossexuais que estavam no local, Comenta. Fonte O Diario
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