O Plenário do Senado aprovou
nesta terça-feira (10), em primeiro turno, o fim das coligações partidárias nas
eleições proporcionais. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 40/2011, do
ex-senador José Sarney (PMDB-AP), havia sido aprovada na Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) em junho de 2012 e faz parte de um grupo de matérias
relacionadas à reforma política selecionadas pelo presidente do Senado, Renan
Calheiros, e por líderes partidários. foram 61 votos a favor e apenas sete
contrários, além de duas abstenções. A proposta ainda precisa ser aprovada em
segundo turno no Senado para seguir para apreciação da Câmara dos Deputados.
Pela proposta, somente serão admitidas coligações nas eleições majoritárias –
para senador, prefeito, governador e presidente da República. Fica assim
proibida a coligação nas eleições proporcionais, em que são eleitos os
vereadores e os deputados estaduais, distritais e federais. A PEC causou debate
entre os senadores, principalmente entre aqueles de partidos considerados
menores. O senador Telmário Mota (PDT-RR) criticou a proposta e afirmou que a
alteração pode trazer dificuldades para os partidos em pequenas cidades . A
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também se posicionou contra a proposta,
afirmando que a medida corre o risco de ser questionada no Supremo Tribunal
Federal (STF), pois pode ser interpretada como um limite à “liberdade de
organização partidária do país”.
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