Moradora de Paiçandu fala sobre o Hospital Pró Vida de Assai

Desde 2009 o vereador Carlos da Creche leva pacientes de Paiçandu para serem atendidos em Assai no Hospital Pró Vida. Usuários do sistema de saúde que não conseguem atendimento em Paiçandu procuram o vereador em busca de uma solução. A maioria dos casos são de pessoas que não conseguem atendimento ou não podem esperar para que sejam atendidos. Nessa edição entrevistamos uma jovem que passou por tratamento cirúrgico no hospital Pró Vida de Assai.

Entrevista

Folha: Quando você descobriu que precisava de tratamento cirúrgico?

Elizandra: Em Dezembro de 2012 eu passei muito mau e fui procurar atendimento no Hospital São José. O medico que me atendeu suspeitou que eu poderia estar com pedra na vesícula.         

Folha: Que procedimento foi tomado quando você consultou no Hospital São José?

Elizandra: Na primeira vez que estive no hospital o medico não me pediu nem um tipo de exame, somente na segunda vez que estive lá é que o Doutor Marcos solicitou um exame de ultrassom e depois fiquei internada por quatro dias, me falaram que eu passaria por cirurgia no hospital mesmo.

Folha: Porque você não foi operada no São José?

Elizandra: Depois que eu tive alta eu procurei a secretaria da saúde com os exames pra saber quais os procedimentos seriam tomados. Fui informada que não havia cirurgião para a realização desse procedimento e que a fila estava enorme e não havia sequer previsão de quando eu seria atendida.

Folha: Quando você decidiu procurar o vereador Carlos da Creche?

Elizandra: Eu já conhecia os trabalhos do Carlos, mas se eu fosse atendida aqui em Paiçandu seria muito mais cômodo. Mas isso não foi possível foi então que decidi procurar ele.

Folha: Conhece outras pessoas que já foram atendidas por ele?

Elizandra: Conheço varias pessoas.

Folha: Em algum momento você ficou receosa em ser atendida em outra cidade?

Elizandra: Esse tipo de preocupação eu não tive não, as dores que eu passei me fizeram pensar apenas em ser atendida e que tudo corresse bem. O Carlos mostra confiança quando conversa com a gente sobre como é o atendimento em Assai, isso tranquiliza muito.

Folha: Há quantos anos você conhece os trabalhos do Carlos?

Elizandra: Há uns três anos, eu conheço varias pessoas que foram atendidas pelo Carlos e que até hoje são gratas pelo atendimento recebido.

Folha: Se você fosse realizar essa cirurgia aqui em Paiçandu estaria aguardando até hoje?

Elizandra: Foi como eu disse me falaram que há não previsão. Se eu quisesse passar por uma cirurgia aqui só pagando particular.

Folha: A viagem é longa?

Elizandra: A viagem é bem desgastante na volta. Para chegarmos ao Hospital é mais tranquilo, mas quando voltamos tem todo aquele procedimento de cuidados com os pontos. Então, demorasse pra chegar aqui porque o Carlos vem bem devagar.

Folha: Como foi o atendimento no hospital Pró Vida?

Elizandra: Eu estava com todos os exames em dia, cheguei por voltas das 13:00 horas e as 17:00 já estavam me levando pro centro cirúrgico. Fiquei acomodada em um apartamento com uma acompanhante que eu levei e após quatro dias fui liberada pra voltar pra casa.

Folha: Se precisasse voltaria para ser atendida em Assai?

Elizandra: Se precisar com certeza, mas Deus vai me ajudar e não precisarei mais.

Folha: Muitas pessoas são contra esse trabalho que o vereador Carlos da Creche realiza?

Elizandra: Julgar as pessoas é muito mais fácil. Mas tem um ditado que diz o seguinte: Falar de mim é fácil, difícil é ser eu.

Folha: Você acha que ele deveria ceder as pressões e parar com esse atendimento?

Elizandra: De maneira alguma tudo o que for em prol da população ele deve continuar fazendo.

Folha: Como você avalia a saúde de Paiçandu?

Elizandra: Ruim, mas que fique bem claro isso não é culpa dos profissionais da saúde e sim do sistema que não funciona, esta defasado e não consegue atender a demanda que a cidade precisa.

Folha: Que analise faz do Hospital Pró Vida?

Elizandra: Pelo pouco que vi percebi que o atendimento é bom e as condições são muito boas. Qualquer pessoa que for atendida lá vai ficar com a sensação de segurança. Uma das grandes preocupações deles é com a questão da higiene e isso é fundamental.