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18/05/2023

Depressão e suicídio – Parte I – Perdendo pessoas

 

Corrêa

“Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e lamentou a seu filho muitos dias” Gênesis 37:34. É fato que todos nós já perdemos ou iremos perder alguém na trajetória da vida, mas dependendo de quem perdemos, podemos nos perder também em relação ao sentido da vida. É muito comum idosos, depois de anos de casamento, um vir a falecer e logo em seguida, em questão de meses, o outro também morrer. Perdi minha mãe quando tinha 14 anos, foi muito difícil lidar com a situação, mas venci, e em certa ocasião em um velório da mãe de um amigo meu, quando cheguei e fui abraça-lo, sem dizer uma palavra antes, ele me abraçou e disse, “você é o único que sabe o que estou sentindo agora, obrigado por vir”, para ser sincero nunca gostei de velórios, talvez trauma ou sabe se lá o porquê. Muito mais recente fui em um velório de um amigo, e quando cheguei seu filho adolescente me disse, “você sabe o que estou sentindo” desta vez, diferente da primeira, soube o que responder, e disse, “não, eu não sei, pois eu não perdi meu pai, e o relacionamento que você teve com o seu pai é totalmente diferente do que eu tenho com o meu, por isso eu não consigo nem imaginar o grande amigo que você perdeu, mas estou aqui para te ouvir ou para o que precisar” ter empatia não é se colocar no lugar do outro, mas sim entender que o outro é outro, uma outra história, outras emoções, outros sentimentos colhidos e divididos durante a vida, e por mais que a situação pareça igual (morte de alguém) cada um tem sua história com a determinada pessoa. Enfim, sei a dor que senti quando perdi minha mãe e essa foi diferente a que sentiu meus irmãos, mesmo sendo a mesma mãe, vivemos situações, emoções e sentimentos diferentes no decorrer da vida, por isso, quando estiver ao lado de alguém sofrendo por uma perca, seja solidário em ouvir, calado em julgar. Toda dor tem um prazo para passar ou amenizar, mas dependendo do que fizermos ou dissermos, podemos aumentar ou destruir de vez a vontade de viver de quem está vivo ao seu lado. Nessas horas o mais importante a saber é; “empatia, é saber que o outro é outro e as suas dores, são suas dores” ame-a ao extremo, se preciso use palavras, mas palavras de amor, esperança e otimismo. Que tal ser ouvidos ou ombros de esperança para alguém? Paz de Cristo! Por Corrêa.

 

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