Deputado Edmar Arruda |
Manoel Revaldaves da Silva e
Elizete Aparecida Romangnoli Piveta Assunção darão nomes aos viadutos do
Contorno Norte
O Senado Federal aprovou, na
terça-feira (12), dois projetos de lei de autoria do deputado federal Edmar
Arruda. Eles homenageiam o pioneiro Manoel Revaldaves da Silva e a empresária
maringaense Elizete Aparecida Romangnoli Piveta Assunção, nomeando os viadutos
de acesso ao Contorno Norte. Os títulos foram propostos pelo parlamentar ao
Congresso Nacional em 2015 e, agora, seguem para a sanção do presidente da
República. O PL 163/2015 denomina como “Pioneiro Manoel Revaldaves da Silva” o
viaduto construído sobre o quilômetro 172,5 da rodovia BR-376, entre as
avenidas Colombo e Sabiá (acesso ao Contorno Norte nas proximidades da
Coca-Cola). Mato-grossense natural de Três Lagoas, e filho de uma índia, Manoel
chegou a Maringá em 1950. Motorista profissional, foi um dos primeiros taxistas
da cidade, que ainda pertencia à Comarca de Mandaguari. O pioneiro trabalhou,
ainda, com o transporte de cargas afim de sustentar a família. Os filhos
seguiram sua atuação e, hoje, além de serem fundadores da Associação de Transporte
de Maringá e Região (Astramar), mantêm a atividade para a produção de lenha e
em uma empresa de moto-entregas. “O senhor Manoel contribuiu muito com o
desenvolvimento de Maringá, transportando pessoas, documentos e encomendas em
uma época economicamente difícil, em que as estradas eram precárias”, afirma
Edmar Arruda. “Além de uma família comprometida com a nossa cidade, ele deixou
um bonito legado ao ramo de transportes.” Já o PL 157/2015 homenageia a
empresária Elizete Aparecida Romangnoli Piveta Assunção, denominando o viaduto
construído sobre o quilômetro 183,7 da rodovia BR-376 (acesso ao Contorno Norte
nas proximidades de Sarandi). Natural de Itambé, Elizete começou a trabalhar em
Maringá com 13 anos. Conheceu o marido, Benjamin Piveta, em uma das empresas em
que atuou como secretária, e teve dois filhos. A empresária também ficou
conhecida na área social. Foi voluntária junto à comunidade da Igreja
Presbiteriana Independente e ofereceu, além de recursos financeiros, muito
carinho às pessoas internadas nos hospitais ou atendidas pelas entidades
assistenciais da cidade. Elizete morreu aos 44 anos em um trágico acidente
aéreo ocorrido no interior paulista, em 2013. Ela, a filha, Letícia Piveta
Assunção (25 anos), o noivo da filha, Eduardo Ermínio de Moraes (29 anos), e os
pilotos Luiz Marcondes Rodrigues Filho (54 anos) e Luciana Aguiar da Costa e
Souza (35 anos) não resistiram aos ferimentos causados pela queda da aeronave
de pequeno porte em que viajavam. “Este acidente não pode servir de memória.
Pelo contrário, precisamos lembrar da Elizete enquanto uma pessoa gentil, bem
como de seu trabalho dedicado aos que mais precisam. Ela foi e ainda é um
exemplo de dedicação, de altruísmo e de perseverança. Espero que o seu nome
reflita nos jovens o desejo de dedicar mais tempo em favor do próximo”,
reforçou o parlamentar, ao comemorar a aprovação dos projetos no Senado.
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