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30/09/2016

SAÚDE: TURISMO DA DOR

Lá se vão longos seis anos desde a última vez que nasceu uma criança em Paiçandu. Aos olhos daqueles que não precisam dos serviços públicos de saúde tudo funciona perfeitamente, Mas há seis anos não nasce uma criança em Paiçandu, a fila de exames é enorme, alguns pacientes até morrem antes que seja agendado seus exames, ou quando descobre quais são os  problemas de saúde a situação já se agravou. Mas essa realidade só é vista por quem precisa dos serviços públicos


Assim poderia ser definida a viagem de paiçanduense que são obrigados a se deslocar para outras cidades porque aqui em Paiçandu não há atendimento adequado. Alguns até mesmo para Curitiba para tratamento de saúde, pelo simples fato de que em Paiçandu não existe Hospital.  Sabemos que a Secretaria de Saúde disponibilizava veículos para essas viagens. Porém o que os pacientes de Paiçandu esperam é que sejam atendidos aqui mesmo na cidade onde residem. Na maioria das vezes o paciente que tem consulta agendada pela manhã e retorna no ônibus ou carro que a levou logo seguida. Uma viagem feita com muita dor e sofrimento que parece ter sido imposta aos munícipes de Paiçandu. Para ser mais específicos “ SÃO OBRIGADOS A ACEITAR O QUE LHES SÃO OFERECIDO”, Mas não é isso que os usuários do sistema de Saúde de Paiçandu querem. Há relatos de casos em que os próprios pacientes teriam rateado dinheiro para ajudar outros pacientes que viajaram sem dinheiro para se alimentar.  Mas o medo de perder a única forma de transporte para realizar seu tratamento os impede de reclamar. Um verdadeiro TURISMO DA DOR. Paiçandu é uma cidade de poucos recursos considerados na área da saúde. Também é tida como dormitório de Maringá.  Mas o que se vê de certa forma em Paiçandu é que contraditoriamente a cidade continua exportando seus doentes para tratamentos em outras cidades e até mesmo para a capital do estado, prática comum dos pequenos municípios. Lá se vão longos seis anos desde a ultima vez que nasceu uma criança em Paiçandu. Aos olhos daqueles que não precisam dos serviços públicos de saúde tudo funciona perfeitamente. Ocorre porem que temos muito pouco em nossa cidade e não estamos vendo sinais de melhora. Até dar-se a impressão que a população se acostumou com o pouco que é oferecido, mas não é bem isso. Os agendamentos de exames são demorados a fila de espera é enorme, as pessoas que precisam de cirurgias aguardam por muito tempo para serem atendidas, algumas até morrem ser que consigam realizar esses procedimentos. Recentemente um paciente morreu após um cilindro de oxigênio cair sobre o seu corpo enquanto esta em observação no Hospital São José. Alias nos não temos Hospital o que temos é um PA Pronto Atendimento, e, diga-se de passagem, que funciona, mesmo que de forma precária, porem longe de ser um hospital que possa atender a demanda de pacientes que temos em nossa cidade. A qualquer momento que alguém for no Hospital São José, essa pessoa será atendida, o detalhe é que temos apenas o básico, os problemas mais graves que preocupam a população carente e que precisa de atendimento não são resolvidos. Um município perto dos 45 mil habitantes não pode ficar sem um hospital que funcione de verdade. Até porque não adianta nada ter um prédio pintado e reformado, com bons profissionais diga-se, mas sem uma estrutura funcional e que apenas serve de pronto atendimento. Outro fator que deve ser analisado é com relação aos procedimentos de internação. Os pacientes ao serem encaminhados para São José não podem permanecer mais que 24 horas em observação. Porem passam dias aguardando internamento em outros hospitais o que revolta a família daqueles precisam acompanhar seus parentes com problemas de saúde. Existem relatos de pacientes que já chegaram a ficar 12 dias no hospital. As gestantes que antigamente ganhavam seus bebes aqui no São José agora são obrigadas a se deslocarem para outras cidades. As pessoas precisam ser cuidadas aqui mesmo em nossa cidade é preciso, mas desempenho, mas dedicação para que chegue ao fim o TURISMO DA DOR dessas pessoas. Um município que já foi referencia pelos atendimentos prestados no Hospital São José não pode ver essa regressão. As pessoas precisam exigir seus direitos. Saúde com dignidade e qualidade todos.

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