Heber é filho de um Pastor |
1/1 Suspeito de praticar uma
série de estupros em Maringá, Heber Ferreira da Silva foi reconhecido na quarta
feira (9) por mais cinco mulheres. Com a identificação do suspeito por mais
vítimas, chega a 15 as acusações de estupro sobre o homem de 30 anos, preso em
flagrante na noite de 7 de setembro. O delega do chefe da 9ª Subdivisão
Policial de Maringá, Osmir Ferreira Neves, afirmou apenas que acredita que o
número de vítimas vai aumentar, pois alguns dos novos depoimentos colhidos são
de mulheres que sofreram abusos em anos anteriores. Até então, quando foi
apresentado à imprensa, Silva era apontado como suspeito de onze estupros e
três tentativas praticadas entre os meses de julho e agosto deste ano. A prisão
de Silva só foi possível em razão do depoimento das duas últimas vítimas,
atacadas na segunda feira, 7 de setembro e não no domingo, conforme publicado
na edição de ontem de O Diário. Os relatos e as pistas foram imprescindíveis
para garantir a prisão em flagrante. Os dois casos vão tramitar juntos e vão
embasar o pedido de prisão preventiva, que precisa ser feito até a próxima semana.
Segundo a Delegacia da Mulher, os dois crimes praticados no feriado demonstram
ações muito semelhantes e ousadas. Com 20 anos, a primeira vítima se encontrava
em um ponto de ônibus da Avenida Brasil. Ela contou que Silva mostrou uma arma
e mandou ela entrar no carro. O suspeito estacionou o Corolla preto do pai, que
é pastor, poucos metros adiante, em rua transversal, menos movimentada. O abuso
sexual foi praticado ali mesmo. A ação durou menos de dez minutos. Logo em
seguida, a vítima foi liberada. O outro ataque aconteceu na Avenida Tamandaré,
próximo à Avenida São Paulo. Dentro do carro, Silva ameaçou a vítima que seguia
em direção ao terminal urbano, de onde pegaria o ônibus e iria para casa. Foi
por volta das 20 horas. Assim que a vítima de 22 anos entrou no veículo, ele a
obrigou a praticar sexo oral. Depois, ela foi liberada. As letras e os números
da placa do veículo, que garantiram a identificação do endereço do suspeito,
foram informadas pelas duas vítimas. Cerca de duas horas após o crime, a Polícia
Militar seguiu até a casa do suspeito na Vila Morangueira e efetuou a prisão em
flagrante, na frente da família. Silva tem negado todos os crimes e tenta usar
a seu favor o fato de que auxiliava o pai em atividades religiosas e também
integrava um grupo de louvor da igreja. Fonte O Diario
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