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01/02/2013

MESMO COM DENUNCIAS NO STF RENAN CALHEIROS É O NOVO PRESIDENTE DO SENADO

Cinco anos após renunciar ao cargo de presidente do Senado sob suspeita de irregularidades, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito nesta sexta-feira (1º), em votação secreta, o novo presidente da Casa para o biênio 2013-2014. Renan era favorito para a disputa, mesmo tendo sido oficializado candidato no final da tarde desta quinta-feira (31), menos de 24 horas antes da eleição. Ele substitui o senador José Sarney (PMDB-AP) no posto, terceiro na linha sucessória da presidência da República.
 Denúncias contra Renan
Na quarta-feira, a "Folha de Paulo" publicou que, em troca de apoio político, o Renan e o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) fizeram lobby para agilizar processos de aliados na Comissão de Anistia, órgão vinculado ao Ministério da Justiça que julga pedidos de indenizações a pessoas perseguidas pela ditadura militar. Juntos, pediram que 17 casos fossem analisados de forma prioritária desde 2005.
Um dia antes, a "Folha de São Paulo" revelou documentos que mostram lobby de Renan dentro do Congresso. Segundo o jornal, Renan enviou, em novembro de 2009, um pedido ao Ministério da Defesa, em conjunto com o senador Gim Argello (PTB-DF), para nomear Raimundo Costa Ferreira Neto, o Ferreirinha, no aeroporto de Brasília. E, no dia 16 de janeiro, o jornal trouxe ainda denúncia que mostra que o senador pediu uma restituição de R$ 10 mil ao Senado por um serviço que uma produtora de vídeo diz não ter prestado para ele. A nota foi apresentada com a data de 17 de novembro de 2012 por Renan, que é favorito para ser eleito presidente do Senado no mês que vem. A justificativa para esse gasto é a divulgação de sua atividade parlamentar. O Senado não discrimina qual serviço exatamente foi feito. Recentemente, veio à tona em reportagem da revista "Veja" a suspeita de que parte da cota parlamentar a que Renan tem direito é usada para manter a sede estadual do PMDB em Maceió. Assim como todo senador, ele tem direito a R$ 15 mil mensais para bancar despesas ligadas à sua atividade de parlamentar, inclusive manter um gabinete no seu Estado de origem. No entanto, no mesmo endereço do seu escritório funciona a sede do partido. Segundo consulta no site do Senado, todo mês cerca de R$ 2.800 são usados para pagar o aluguel do imóvel, que pertence a Fábio Farias, suplente de Renan no Senado. Contabilizadas as despesas de luz, telefone, água e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), a conta chega a R$ 3.500. Também foi revelado pela revista "Época" que o senador e o seu filho Renan Filho, deputado federal pelo PMDB de Alagoas, usaram R$ 110,5 mil da cota parlamentar do Senado e da Câmara para pagar os serviços de pesquisa de uma empresa que pertence ao marido de uma assessora do senador. Em 2011, o senador destinou R$ 16 mil para a empresa Ibrape, sediada em Alagoas. Em 2012, Renan Filho usou R$ 94,5 mil para contratar os seus serviços. Procurado para responder aos questionamentos, o senador não se pronunciou.

3 comentários:

  1. Anônimo2/01/2013

    Em primeiro lugar parabéns Pelo Blog. Agora esse negocio de Renan Calheiros é uma piada mesmo

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  2. Anônimo2/01/2013

    ele é do PMDB minha gente partido aliado do PT queriam o que

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  3. Anônimo2/02/2013

    Aos poucos podemos ver quem da as cartas em tudo no nosso pais

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