Denúncias
contra Renan
Na quarta-feira, a "Folha de
Paulo" publicou que, em troca de apoio político, o Renan e o deputado
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) fizeram lobby para agilizar processos de
aliados na Comissão de Anistia, órgão vinculado ao Ministério da Justiça que julga
pedidos de indenizações a pessoas perseguidas pela ditadura militar. Juntos,
pediram que 17 casos fossem analisados de forma prioritária desde 2005.
Um dia antes, a "Folha de
São Paulo" revelou documentos que mostram lobby de Renan dentro do
Congresso. Segundo o jornal, Renan enviou, em novembro de 2009, um pedido ao
Ministério da Defesa, em conjunto com o senador Gim Argello (PTB-DF), para
nomear Raimundo Costa Ferreira Neto, o Ferreirinha, no aeroporto de Brasília. E,
no dia 16 de janeiro, o jornal trouxe ainda denúncia que mostra que o senador
pediu uma restituição de R$ 10 mil ao Senado por um serviço que uma produtora
de vídeo diz não ter prestado para ele. A nota foi apresentada com a data de 17
de novembro de 2012 por Renan, que é favorito para ser eleito presidente do
Senado no mês que vem. A justificativa para esse gasto é a divulgação de sua
atividade parlamentar. O Senado não discrimina qual serviço exatamente foi
feito. Recentemente, veio à tona em reportagem da revista "Veja" a
suspeita de que parte da cota parlamentar a que Renan tem direito é usada para
manter a sede estadual do PMDB em Maceió. Assim como todo senador, ele tem
direito a R$ 15 mil mensais para bancar despesas ligadas à sua atividade de
parlamentar, inclusive manter um gabinete no seu Estado de origem. No entanto,
no mesmo endereço do seu escritório funciona a sede do partido. Segundo
consulta no site do Senado, todo mês cerca de R$ 2.800 são usados para pagar o
aluguel do imóvel, que pertence a Fábio Farias, suplente de Renan no Senado.
Contabilizadas as despesas de luz, telefone, água e IPTU (Imposto Predial e
Territorial Urbano), a conta chega a R$ 3.500. Também foi revelado pela revista
"Época" que o senador e o seu filho Renan Filho, deputado federal
pelo PMDB de Alagoas, usaram R$ 110,5 mil da cota parlamentar do Senado e da
Câmara para pagar os serviços de pesquisa de uma empresa que pertence ao marido
de uma assessora do senador. Em 2011, o senador destinou R$ 16 mil para a
empresa Ibrape, sediada em Alagoas. Em 2012, Renan Filho usou R$ 94,5 mil para
contratar os seus serviços. Procurado para responder aos questionamentos, o
senador não se pronunciou.
Em primeiro lugar parabéns Pelo Blog. Agora esse negocio de Renan Calheiros é uma piada mesmo
ResponderExcluirele é do PMDB minha gente partido aliado do PT queriam o que
ResponderExcluirAos poucos podemos ver quem da as cartas em tudo no nosso pais
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