Quem precisa ir ao banco hoje e nos próximos dias pode se preparar para enfrentar problemas. Os vigilantes estão em greve por tempo indeterminado desde a meia-noite, o que deve impedir o funcionamento da maioria das agências bancárias. Também pode faltar dinheiro nos caixas automáticos, já que os trabalhadores em transporte de valores aderiram ao movimento e fazem paralisação de 24 horas. Os vigilantes confirmaram, em assembleia na noite de ontem, a greve por tempo indeterminado. A categoria exige o pagamento de adicional de periculosidade de 30%, previsto em lei sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff, e aumento real de 5% no piso da categoria, que hoje é R$ 1.140. O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região programou a concentração da categoria para as 6h de hoje, na Praça Santos Andrade, no centro. A partir das 7h, os manifestantes devem partir para diversos pontos da cidade, para evitar que os vigilantes comecem a trabalhar, principalmente nas agências bancárias. O presidente do sindicato, João Soares, diz que não haverá nenhuma medida para garantir percentual mínimo dos serviços. “Sempre há os fura-greves, mas nosso objetivo é a paralisação total, de 100% da categoria”, ressalta. “Esperamos até o último momento, mas não há diálogo e os patrões se recusam a pagar nossos direitos previstos em lei”, afirma Soares.
Regulamentação
O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp-PR) informa que as empresas aguardam a regulamentação por parte do Ministério do Trabalho para dar início ao pagamento do adicional de periculosidade de 30%.
Reclamações no Procon
Segundo o Procon-PR, o consumidor que for impedido de pagar alguma conta ou fatura não deve arcar com o prejuízo. Quem for prejudicado deve formalizar reclamação no órgão, para conseguir o reembolso de qualquer cobrança indevida. O Procon ainda lembra que algumas transações e pagamentos podem ser feitos pela internet ou em lotéricas, farmácias e mercados.
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