Um homem acusado de um crime de
homicídio e de uma tentativa que ocorreu em 4 de fevereiro de 2017 na cidade de
Paiçandu, foi julgado nesta quinta-feira (5) no Fórum de Maringá. Ronaldo Rocha
do Amaral, de 30 anos, que ficou preso quase dois anos, sentou no banco dos
réus. Na época, dois homens que moravam juntos em uma casa próximo da
subestação da Sanepar foram encontrados brutalmente agredidos. O senhor Euvécio
Gomes Rodrigues, de 53 anos, foi atingido por vários golpes de barra de ferro
na cabeça e faleceu dentro da ambulância do Samu. Já o senhor João Aparecido
Guimarães, de 61 anos, também foi brutalmente agredido e foi socorrido por uma
equipe do Siate. A vítima foi encaminhada para o Hospital Universitário em
estado gravíssimo. Ele sobreviveu. Já vítima antes de falecer, falou o apelido
do principal suspeito de ter cometido o crime, que seria “Amaralzinho”. A
Polícia Civil à época do crime investigou o caso e prendeu Ronaldo Rocha do
Amaral, devido ao sobrenome Amaral. Durante o julgamento desta quinta-feira,
houve dúvidas em relação a autoria do crime por parte de Ronaldo Amaral, pois
algumas testemunhas entraram em contradição e na hora do reconhecimento pessoal
do réu, a testemunha de acusação não o reconheceu como sendo o mesmo homem que
ele havia visto no dia do crime. Sendo assim, a advogada de defesa, Luciana de
Volpato Mateus, da cidade de Paiçandu, pautada de todas as provas juntadas
durante o decorrer do processo, e juntando ainda algumas falhas ocorridas
durante a investigação, conseguiu provar que seu cliente era inocente, tendo
assim sua absolvição. O corpo de jurados depois de ouvir a defesa e acusação,
chegou ao entendimento que o réu era inocente, sendo assim, o juiz Cláudio
Camargo dos Santos, que presidiu a sessão do júri, acatou a decisão dos sete
jurados. Ronaldo Rocha do Amaral estava aguardando o julgamento em liberdade, e
hoje pagou sua dívida com a justiça. A advogada de defesa disse que irá cobrar
da justiça a injustiça cometida contra seu cliente, já que ele ficou preso por
quase dois anos sendo inocente. André Almenara
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