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18/05/2017

"QUESTÃO DE SEGURANÇA" PARA CARLOS DA BAND É PRECISO MUITO MAIS DO QUE COMBATER A VIOLÊNCIA


Vereador CARLOS DA BAND
 preocupação com a questão da segurança
É lamentável o que vem ocorrendo em Paiçandu nesse início de ano. A cidade sempre teve altos e baixos em se tratando de criminalidade, mas 2017 superou todas as expectativas negativas. Com o oitavo assassinato em apenas cinco meses do ano, Paiçandu praticamente bateu todos os recordes o que traz preocupação as autoridades e causa medo na população em geral. Para o vereador CARLOS DA BAND, é necessário muito mais do que combater a violência que assola o município é preciso tratar os problemas em sua origem. Não basta apenas aumentar o efetivo policial, trazer novas viaturas, tem que se tratar o problema em sua raiz. O vereador se refere ao fato de que 99% dos homicídios estão relacionados ao trafico de drogas. Violência generalizada, homicídios, crimes patrimoniais, agressões. A maior parte disso é consequência das drogas. Mas não das drogas em si (maconha, cocaína, crack, lsd...), e sim do combate às drogas. Os crimes que estão acontecendo em Paiçandu esse genocídio institucionalizado, tudo é decorrente da "guerra" ao tráfico de drogas. Mas o trafico de drogas só existe porque a sociedade em sim, na maioria das vezes, forma os consumidores delas. Como podemos resolver essas questões? Com o fim do tráfico ilícito de entorpecentes. Mas o fim do tráfico de drogas é obtido com o fim do consumo das "drogas" ou com o fim da proibição do consumo? O maior mal das drogas está na criminalização delas, fazendo com que os envolvidos sejam marginalizados, delegando a distribuição dos entorpecentes aos mais frágeis da sociedade, e não no efeito causado àquele que a consome. Não podemos acreditar que o mal está na droga (como substância), combatendo-as, demonizando-as, sob o argumento de que “fazem mal. Quantas pessoas morrem por dia em decorrência do combate ao tráfico de drogas e quantas morrem pelo uso das substâncias criminalizadas”? Faz sentido mantermos o combate às drogas, nos moldes como fazemos hoje? Qual o resultado obtido? As pessoas pararam de vender e de usar drogas? Acredito que a resposta dessas perguntas seja não, motivo pelo qual devemos mudar a estratégia que vem sendo adotada. Precisamos adotar politicas mais rigorosas no combate as drogas, com certeza, mas também precisamos em regime de urgência tratar com mais rigor o inicio de tudo isso. Temos de compreender, também, que o fato de uma substância ser lícita ou ilícita não faz com que seja mais ou menos consumida. O álcool e o tabaco, por exemplo, são substâncias lícitas, mas as pessoas não nascem com uma lata de cerveja e um maço de cigarro nas mãos. Argumentar que a legalização aumentará o consumo é tão frágil quanto sustentar a impossibilidade pelo "mal" que fazem. Na realidade, ao demonizarmos as "drogas", ao invés de entendê-las, caímos no objetivo daqueles que, hoje, nos "governam", que é tirar o foco dos reais traficantes, daqueles que verdadeiramente lucram com as drogas. Se não queremos que as pessoas usem drogas, lícitas ou ilícitas, vamos ter que educar melhor nossos seus filhos e que sejamos mais presentes em suas vidas.  Procurar saber mais de suas companhias de nossos filhos, como é o cotidiano de nossos filhos na escola. Em fim acompanhar de perto. Quando um adolescente resolve seguir o caminho obscuro da vida não significa que ouve falha dos pais, mas também é preciso analisar se ele foi educado e observado da maneira correta. Campanhas de conscientização que envolvam pais e filhos também são super importantes.  Não é a criminalização que afastará as pessoas do uso de entorpecentes. O vereador Carlos da Band enaltece também que a questão da Segurança em Paiçandu se tornou muito mais do que prioridade.

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