Vereador CARLOS DA BAND preocupação com a questão da segurança |
É
lamentável o que vem ocorrendo em Paiçandu nesse início de ano. A cidade sempre
teve altos e baixos em se tratando de criminalidade, mas 2017 superou todas as
expectativas negativas. Com o oitavo assassinato em apenas cinco meses do ano,
Paiçandu praticamente bateu todos os recordes o que traz preocupação as
autoridades e causa medo na população em geral. Para o vereador CARLOS DA BAND,
é necessário muito mais do que combater a violência que assola o município é
preciso tratar os problemas em sua origem. Não basta apenas aumentar o efetivo
policial, trazer novas viaturas, tem que se tratar o problema em sua raiz. O
vereador se refere ao fato de que 99% dos homicídios estão relacionados ao
trafico de drogas. Violência generalizada, homicídios, crimes patrimoniais,
agressões. A maior parte disso é
consequência das drogas. Mas não das drogas em si (maconha, cocaína, crack,
lsd...), e sim do combate às drogas. Os crimes que estão acontecendo em
Paiçandu esse genocídio institucionalizado, tudo é
decorrente da "guerra" ao tráfico de drogas. Mas o trafico de drogas
só existe porque a sociedade em sim, na maioria das vezes, forma os
consumidores delas. Como podemos resolver essas
questões? Com o fim do tráfico ilícito de entorpecentes. Mas o fim do tráfico de drogas é obtido com o fim do consumo
das "drogas" ou com o fim da proibição do consumo? O maior mal das drogas está na criminalização delas, fazendo
com que os envolvidos sejam marginalizados, delegando a distribuição dos
entorpecentes aos mais frágeis da sociedade, e não no efeito causado àquele que
a consome. Não podemos acreditar que o mal
está na droga (como substância), combatendo-as, demonizando-as, sob o argumento
de que “fazem mal. Quantas pessoas morrem por dia em decorrência do
combate ao tráfico de drogas e quantas morrem pelo uso das substâncias
criminalizadas”? Faz sentido mantermos o combate
às drogas, nos moldes como fazemos hoje? Qual o resultado obtido? As pessoas
pararam de vender e de usar drogas? Acredito que a resposta dessas perguntas seja não, motivo
pelo qual devemos mudar a estratégia que vem sendo adotada. Precisamos adotar
politicas mais rigorosas no combate as drogas, com certeza, mas também
precisamos em regime de urgência tratar com mais rigor o inicio de tudo isso. Temos de compreender, também, que o fato de uma substância
ser lícita ou ilícita não faz com que seja mais ou menos consumida. O álcool e
o tabaco, por exemplo, são substâncias lícitas, mas as pessoas não nascem com
uma lata de cerveja e um maço de cigarro nas mãos. Argumentar que a legalização aumentará o consumo é tão frágil
quanto sustentar a impossibilidade pelo "mal" que fazem. Na realidade, ao demonizarmos as "drogas", ao invés
de entendê-las, caímos no objetivo daqueles que, hoje, nos
"governam", que é tirar o foco dos reais traficantes, daqueles que
verdadeiramente lucram com as drogas. Se não queremos que as
pessoas usem drogas, lícitas ou ilícitas, vamos ter que educar melhor nossos seus
filhos e que sejamos mais presentes em suas vidas. Procurar saber mais de suas companhias de
nossos filhos, como é o cotidiano de nossos filhos na escola. Em fim acompanhar
de perto. Quando um adolescente resolve seguir o caminho obscuro da vida não
significa que ouve falha dos pais, mas também é preciso analisar se ele foi
educado e observado da maneira correta. Campanhas de conscientização que
envolvam pais e filhos também são super importantes. Não é a
criminalização que afastará as pessoas do uso de entorpecentes. O vereador
Carlos da Band enaltece também que a questão da Segurança em Paiçandu se tornou
muito mais do que prioridade.
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