MÃE APELA AS AUTORIDADES DE PAIÇANDU PARA NÃO PERDER EMPREGO

Viviana da Silva, 28 anos esta grávida do terceiro filho, ela já tem uma de 11 anos, a mais nova completara três anos em Março e em breve vai chegar o caçula da família. Mas Viviana esta correndo contra o tempo para não perder o emprego, que segundo ela não foi fácil conseguir. Há cerca de três anos Viviana buscou vaga em uma das creches em Paiçandu para a pequena Rayssa Vitoria, colocou seu nome na fila de espera para que após quatro meses de licença a maternidade, pudesse voltar ao trabalho. Sua tentativa foi em vão e até hoje a vaga para a pequena Rayssa Vitoria ainda não saiu. Viviana que na época estava em um bom trabalho teve de deixar o emprego para cuidar da filha. Três anos se passaram e hoje Viviana vive o mesmo dilema, mas ao invés de uma, agora ela precisa de duas vagas e sabe que dificilmente conseguira a tempo. Conheço pessoas que tiveram as vagas de seus filhos liberadas antes da minha, até ai normal, o detalhe é que essas mães têm filhos mais novos que a minha, então qual foi o critério para a liberação da vaga. Também conheço mães que não trabalham e deixam seus filhos nas creches tomando a vaga de quem realmente precisa, isso deveria de ser fiscalizado, pois quem acaba pagando por isso, somos nos que realmente precisamos do serviço do município. Viviana é casada com Tiago Manuel Bernadino, ambos trabalham, a casa que possuem tem parcela mensal de 700 reais, mais as demais despesas fica praticamente inviável pagar uma baba. Sabemos que a falta de vagas nas creches de Paiçandu é um problema antigo, grave e sem perspectiva de solução imediata, mas as autoridades paiçanduenses deveriam olhar com mais atenção para tudo isso. Não é a primeira vez que uma mãe se vê indignada com a falta de vagas nas creches de nossa cidade. Os vereadores que são os fiscais escolhidos pela população deveriam instalar uma comissão de investigação nas creches para apurar se as reclamações constantes tem procedência e assim tomar providencias legais contra eventuais pessoas que se utilizam as vagas sem necessidade. Fica aqui então o apelo de uma mãe que senão conseguir uma vaga para seus filhos terá que deixar o emprego que conseguiu merecidamente. Viviana também faz questão de ressaltar que não tem parentes de sua parte em Paiçandu, somente o esposo. A sogra tem problemas graves com depressão, o sogro teve um infarto recentemente e também precisa de cuidados da família. Sabemos que o problema de Viviana não é um caso isolado, existem outras mães passando por problemas semelhantes em nossa cidade, mas existe uma real necessidade de se resolver esse tipo de transtorno que tanto prejudica as mães de Paiçandu e o inicio de tudo é a implantação de uma comissão de investigação para apurar se de fato as vagas preenchidas atualmente são por famílias carentes e se os pais realmente necessitam de tais vagas.